Conheça a Palestra-Show Marianita Ortaça

Diante de todo o aprendizado e experiência que venho adquirindo ao longo dos últimos anos como artista, psicóloga e empreendedora, nasceu o projeto Palestra-Show, onde abordo temas como saúde, bem-estar, felicidade, o poder da mente, carreira, relações positivas, equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, vida financeira crescente e sustentável, entre outros… e para trazer alegria, emoção e leveza aos temas, apresento durante a palestra, algumas músicas de um repertório genuinamente missioneiro. 

Acesse o link disponível no final da página, conheça os temas e solicite um orçamento personalizado para sua empresa. 

O que dizem sobre:

“Quando conseguimos com que a simplicidade transcenda e o conhecimento nos cause admiração estamos diante de um profissional completo que pode elevar os patamares do nosso entendimento.  A Marianita consegue nos prender as suas palavras e distribuir o que sabe de uma forma simples e de muita conexão. Agradecemos muito pelos momentos que ela compartilhou conosco.”

Ana Berwanger
Berwanger Advogados

 

“O sentimento despertado com a muito feliz abordagem da palestrante foi o amor, em todos seus aspectos e das possíveis formas de relacionar com nossas relações familiares, amigos e trabalho. Gratidão a você Marianita, por proporcionar esse momento especial a todos nós!” 

 

 Alessandro Carnielutti Borré 
Coordenador GTH – Coordenador HCI Comunidade

“Agradecemos imensamente a família Ortaça, que prontamente quando solicitada pela nossa instituição, agrega  alegria e transmite sempre a partir de nossas atividades momentos ímpares! Obrigado Marianita Ortaça pela sensibilidade como conduziu esse momento que foi pensado com carinho onde todos puderam refletir!”

Douglas Prestes Uggeri 
Presidente da Associação Hospital de Caridade de Ijuí

“Diante da busca de proporcionar ao nosso quadro de profissionais um momento de capacitação, com conteúdo que venha de encontro a necessidade de conhecimento e auto ajuda, diante de tantas dificuldades no percurso, o momento com Marianita foi de grande importância pois atingiu as expectativas impactando de forma positiva e orientando a forma de conduzirmos nossas decisões, com pensamento positivo e gratidão ao tudo que temos em nosso redor. Agradecimento a essa profissional que de maneira excelente sabe conduzir o momento de forma a gerar resultados positivos.”

 

Mirian Barcelos
Secretaria de educação, cultura e turismo de Roque Gonzales

Elementor #2262

A Guerra Guaranítica pelo olhar de um padre

A maior tragédia que aconteceu na Região das Missões foi a Guerra Guaranítica, embate entre os exércitos de Portugal e Espanha contra os índios guarani. Entre 1754 e 1756 os campos do atual Rio Grande do Sul conheceram uma face nefasta da humanidade, quando os habitantes locais foram mortos com crueldade e descompaixão pelos ibéricos.

Ainda há alguns mistérios deste período, que as poucos os historiadores vão desvelando. Uma importante obra para entender melhor este episódio é uma fonte original de pesquisa, o relatório do padre Tadeo Henis, que acompanhou de perto o conflito e mostrou como os índios vivenciaram os acontecimentos. Em quase 100 páginas Henis descreveu as lutas, o medo e a força dos nativos missioneiros.

Milhares de índios foram mortos durante a Guerra Guaranítica

Sobre o combate mais sangrento desta guerra, onde cerca de mil índios foram mortos em uma hora de luta o padre Henis narrou que “não é de surpreender que os índios tenham fugido e tenham sido derrotados, assim como a vitória não é gloriosa para os espanhóis; porque com 3.000 bem armados, com armas de fogo, e muitos bem disciplinados, lutando contra 1.300 que não têm nada além de arcos, flechas, fundas e lanças, e que não sofrem disciplina, nem conhecem patrões, a não ser no nome, teriam colocado uma grande mancha, ou desgraça para o nome espanhol se tivessem sido derrotados”. 

Fica claro no trecho citado a grande vantagem dos ibéricos, o que mostra definitivamente que os guarani eram um povo lutador, que prezava pelos seus e pela sua terra. Cai por terra definitivamente a ideia de um índio preguiçoso, indolente e incapaz de pensar por si. Fica o exemplo de que lutar é mais importante que vencer, pois a luta deixa o exemplo e a vitória, como no caso dos europeus na Guerra Guaranítica, pode deixar uma mancha na história. 

Texto escrito por:

Anderson Iura Amaral Schmitz

• Licenciatura em História pela URCAMP
• Licenciatura em Filosofia pela UNINTER
• Especialização em História do Brasil Contemporâneo pela URI
• Mestrado em Patrimônio Cultural pela UFSM
• Atualmente atuando como professor da URI, coordenador do Centro de Documentação e Memória do Instituto Histórico e Geográfico e Diretor de Museus de São Luiz Gonzaga.
• O mais importante de tudo: pai da Andressa, do Pedro e do Leonardo e avô da Ana Luiza e da Giovana

 

Os verdadeiros comandantes das Missões Jesuíticas

Muita gente pensa que nas Missões Jesuíticas havia exploração e até mesmo escravidão dos índios por parte dos padres, mas na verdade este é um pré-conceito que deve ser combatido. 

Vamos refletir um pouco sobre o modelo administrativo missioneiro. Em cada povoado havia em torno de três mil índios e dois ou três padres, sendo um deles o Cura, que era o responsável por tudo, estes eram os únicos não-índios no local. Pensemos pois, como poderiam dois homens explorar e até mesmo escravizar os nativos? Logo entendemos que seria uma tarefa impossível.

Se os padres eram em número insuficiente para administrar e coordenar os trabalhos de milhares de homens e mulheres, quem fazia a administração das missões? Acertou, os índios!

Em cada povoado existiam os caciques, que eram os verdadeiros administradores. Eles eram tão importantes que a Coroa Espanhola concedia a eles títulos de nobreza. O cotidiano era tocado por eles, agricultores, criadores de animais, artesãos, carpinteiros, músicos e tantos outros profissionais eram coordenados pelos caciques. Alguns em altos cargos como corregedor, alcaide e mayordomo, todos eleitos democraticamente entre os índios. 

 
Os índios faziam a administração das missões

O local onde se reuniam os caciques para administrar o povo era o cabildo. Neste lugar funcionavam todos os poderes políticos da missão, eram debatidos os assuntos mais importantes e tomadas as decisões após análises e debates. Cada povoado tinha seu cabildo, era uma mistura atual dos poderes executivo, legislativo e judiciário.

E os índios infratores, o que era feito com eles? Assim como hoje eram punidos, seja com chibatadas ou até, em casos mais graves, expulsão do convívio comunitário. Os padres aplicavam a pena? Não. Os padres sequer participavam dos atos punitivos.

Concluímos entendendo que os caciques tinham plenos poderes (mesmo que com a anuência dos padres). Com exceção da religião, onde os índios serviam como auxiliares, dada a condição de hierarquia da Igreja Católica.

Talvez não tenha sido o paraíso na Terra, como alguns querem crer, pois fome e doenças eram cíclicas, mas a sociedade Jesuítico-Guarani na América do Sul representou um recorte temporal em que se tentou a convivência fraterna em uma unidade das culturas europeia e americana, mas, mais uma vez a ganância e o menosprezo das elites políticas e econômicas mundiais pôs fim à harmonia entre os homens.

Cresça com suas relações

Não basta saber onde você quer chegar, você precisa escolher as pessoas certas!

Você já deve ter ouvido aquela premissa de Jim Rohn: Você é a média das cinco pessoas com quem mais convive. Partindo disso podemos ter uma noção da importância da influência daqueles que estão próximos de nós (para nossa autoimagem, autoestima e aperfeiçoamento)… nossos familiares, amigos, colegas de trabalho, cônjuge e até mesmo aquelas pessoas que, hoje no mundo digital, tem espaço dentro das nossas vidas e nos apresentam conhecimento, hábitos, opiniões… enfim. Com essa frase quero te chamar para a reflexão: as pessoas que se relacionam com você hoje… elas te impulsionam ou te puxam para trás? elas te elevam ou te rebaixam? elas acreditam nos teus sonhos, somam para tua evolução ou você precisa matar um leão por dia para não deixar esses sonhos esmorecerem diante de tanto negativismo? Procure conviver com pessoas que ACRESCENTAM algo no teu crescimento. Procure se relacionar com pessoas que te impulsionam pq esses sim são relacionamentos que valem a pena. Relacionamentos negativos, tóxicos, violentos matam dia-a-dia a alegria, criatividade, motivação que existe em você.

Mas você pode estar se perguntando: e aquelas pessoas que não escolhemos mas que precisamos conviver e que nos colocam para baixo? Aceite e aprenda a se blindar, através da inteligência emocional, do autoconhecimento, da sabedoria para não acabar se parecendo com elas nos defeitos e nem deixando de acreditar na leveza que a vida pode e deve ter.
Todas as outras relações (amigos, amores), ESCOLHA os que te empurram pra frente e seja cada vez mais FELIZ!

Vamos recordar?

Hoje trago essa lembrança de uma matéria muito legal, no caderno Bella. Pérola Ceron depois de assistir uma palestra minha e, de trocarmos breves palavras, captou e descreveu um pouco do que carrego comigo 🙌❤️🙏 GRATIDÃO

Bicharedo MO

BICHAREDO MO
Olá querido (a) amigo(a) cliente, você sabe que nós temos paixão por produtos diferentes, lindos e que tenham sentido.. que estejam ligados a nossa cultura missioneira ou gaúcha. Essa parceria para o “Bicharedo MO” surgiu do desejo da Marianita por mais artigos presenteáveis dentro da nossa grife e, está encantando nossos clientes. As peças são feitas à mão por um senhor e sua família. Ele aprendeu a técnica ainda adolescente em Montevideo – Uruguay. Depois de 30 anos decidiu voltar e viver dessa arte, na campanha-RS. O resultado de produtos feito por mãos humanas é esse… detalhes que nos impressionam..



São miniaturas de cavalos em diversas pelagens, touros charoles, hereford, braford, angus… vacas holandesas, jersey. Ovelhas de raças diversas e os amados cuscos: ovelheiro, border collie, australian, pastor alemão, rottweiler, e a raça que vc quiser (por encomenda).

As peças são feitas em argila e pintadas uma a uma, detalhe por detalhe!

Antes “o bicharedo” eram exclusividade do nosso espaço físico, agora você pode adquiri-los aqui no nosso site, com toda praticidade e no conforto e proteção do seu lar! #fiqueemcasa
Bjs virtuais

Disco “Tertúlia Visceral” reúne o artista gaúcho Pedro Ortaça e o músico baiano Bule Bule


Uma inusitada junção das músicas gaúcha e baiana resultou em um dos melhores lançamentos do ano, o disco Tertúlia Visceral, gravado por dois dos mais renomados artistas dos dois Estados: o gaúcho Pedro Ortaça, 77 anos e o baiano Bule Bule, nome artístico de Antônio Ribeiro da Conceição, 72 anos.

O começo desse projeto se deu há cinco anos, quando a produtora cultural Carla Joner foi curadora do projeto Visceral Brasil, que realizou pequenos documentários sobre 13 mestres da cultura popular brasileira. A semelhança da história de vida e da arte produzida pelo baiano e pelo gaúcho chamou atenção da produtora, que decidiu reuni-los no palco. Ela, então, propôs uma espécie de desafio, no projeto que leva o mesmo nome do disco: o que poderia acontecer se um cantor das Missões fosse visitar o berço de  de um repentista nordestino?

O resultado da ideia foi um disco de vinil, com tiragem limitada (mil exemplares,R$ 100 preço médio), aprovado pelo programa Rumos Itaú Cultural, composto de faixas únicas (uma de cada lado). Nelas, se misturam conversas dos músicos e brincadeiras, intercaladas por partes das músicas. 

— Neste trabalho, unimos o Rio Grande do Sul com a Bahia. Ficou muito bom, gostei, principalmente pela integração do Nordeste com o Rio Grande do Sul — afirma Ortaça.

Lançamento

O primeiro encontro da dupla, que não se conhecia pessoalmente, foi em Brasília, em 2017, no palco, quando eles fizeram um show juntos. Naquele espetáculo, os artistas apresentaram repertórios próprios com suas bandas, e apenas no final de cada show havia um momento de troca entre eles.

Em outubro de 2018, Bule Bule recebeu Pedro Ortaça no seu chão, em Camaçari, na Bahia.

— Foi muito interessante andar por lá. Vi de perto a autenticidade daquele povo. E ele faz questão de divulgar as raízes da Bahia — relembra Ortaça.

Um mês depois, foi a vez de Ortaça receber o parceiro baiano em São Luiz Gonzaga, onde apresentou a ele o coral de índios guaranis, nas Missões.

— E ainda fizemos um show na praça central de São Luiz Gonzaga, estava lotada — comenta Ortaça.

Já Bule Bule, durante os encontros, ressaltou a importância da união entre as duas culturas. E fez elogios ao parceiro gaúcho, comparando Ortaça a Luiz Gonzaga (1912-1989).

— Cantor igual esse só nosso Rei do Baião (apelido de Gonzaga). Ele é um grande defensor da cultura — afirmou Bule Bule.

A ideia dos artistas é que, em 2020, o espetáculo seja apresentado em Porto Alegre, preferencialmente – claro – no Theatro São Pedro, confessa Ortaça.

Em outubro deste ano, a dupla apresentou, em São Paulo, o show de lançamento do disco.

— Colocaram um telão, mostrando nossas andanças pela Bahia, pelas Missões. A gente ficava proseando, cantando, foi muito lindo. E me pediram para cantar Bailanta do Tibúrcio (um dos clássicos do cancioneiro gaúcho) — comemora o gaúcho.

FONTE: JORNAL ZERO HORA

https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/musica/noticia/2019/12/disco-tertulia-visceral-reune-o-artista-gaucho-pedro-ortaca-e-o-musico-baiano-bule-bule-ck3xg0z8q03rk01rz59u8vtbu.html

VIDA E MORTE DE SEPÉ TIARAJU

Estamos em um período onde o isolamento social é a melhor maneira de tentar garantir nossa saúde e a daqueles que amamos. Nossa rotina mudou e, estando em casa nos sobra mais tempo para uma prática muito importante e prazerosa: a leitura. Então, trazemos à vocês, queridos amigos clientes a dica de um livro, que nesse período de tempo pode fazê-los ficar mais próximos de nossa rica história, da nossa tão amada região das Missões jesuíticas e da trajetória de nosso principal herói.
O livro “Vida e Morte de Sepé Tiaraju”, de Osório Santana Figueiredo, foi dado a um membro da nossa equipe, com muito carinho, por um amante da história missioneira. Ele traz em suas páginas os sentimentos de cada ato vivenciado pelos nativos da região. Os fatos históricos datados no livro, detalhadamente descritos por pesquisadores e historiadores, mostram as disputas por territórios missioneiros durante o tratado de Madri, a valentia do índio Sepé Tiarajú, e sua morte durante uma batalha, no município de São Gabriel. O sentimento de amor a terra, e a luta para preservar seu lar, descritas no livro, nos abraçam e emocionam.
Para quem quer conhecer um pouquinho mais da história dessa região, vale a pena tirar um tempinho para lê-lo! Além do mais, aproveitar esse momento para agregar conhecimento não é uma má ideia, não é mesmo?! 😉❤️ Bjos virtuais;
Gabi. H

INAUGURAÇÃO ESPAÇO FÍSICO

No último dia 13, a Marianita Ortaça grife inaugurou o espaço físico da marca. Confira alguns dos cliques desse dia incrível! Agradecemos a todos que celebraram conosco a inauguração ❣️
Fotos: Brenda Quevedo

Marianita Ortaça: o estilo da gaúcha missioneira

Marianita Ortaça: o estilo da gaúcha missioneira

clic RBS/ DE GALPÃO – MANUELA TEIXEIRA

Ao lado de nomes como Shana Müller e Juliana Spanevello, Marianita Ortaça é uma das referências quando se fala em moda gaúcha. A filha do ícone Pedro Ortaça faz alusão às culturas espanhola e indígena na indumentária, e adotou um estilo contemporâneo e feminino. Nunca comprou uma saia ou vestido. Todas as peças são desenhadas por ela e pela mãe, Rose, e confeccionadas por uma costureira de São Luiz Gonzaga, onde a família reside. No guarda-roupas dos shows, há até uma calça, peça pouco usada nos palcos pelas mulheres.

– Desde os oito anos, quando eu já subia no palco com meu pai, minha mãe criava o que eu usava. Depois, eu fui adotando o meu próprio estilo – conta Marianita, aos 28 anos.

Formada em Psicologia pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, a rotina da guria é dividida entre o próprio consultório, onde atende há cinco anos, e os shows da família Ortaça. Na próxima segunda, ela estará na Argentina com o pai e os irmãos – Gabriel e Alberto – participando do Festival de Chamamé da cidade de Corrientes.

– Estudar ou trabalhar e fazer shows é algo natural, que vivo desde criança. Em casa, fazia trabalhos para recuperar conteúdos das aulas por conta de alguma viagem. Sempre tirei notas boas. Estressante pra mim é ficar na rotina – relata.

O ano de 2015 foi um marco na carreira de Marianita. Acostumado a vê-la comandar a gaita de botão, o público conheceu pela primeira vez a voz da guria no CD Pedro Ortaça & Filhos, no qual canta cinco músicas, entre elas, Chico Capincho.

– A maior virtude da mulher gaúcha é a sua garra. Ela luta pela sua família, seus valores – finaliza.

Confira o estilo de Marianita

Ombros de fora e mangas com babados são influências da cultura espanhola. Os brincos de pena retomam a cultura indígena. O branco é uma característica da família nos shows: traz paz e se destaca nos palcos

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Além do branco, o vermelho é uma cor que se destaca na indumentária de Marianita. Segundo ela, lembra a bandeira do Rio Grande, o lenço vermelho do gaúcho e traz feminilidade

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A saia florida retoma os antigos vestidos de chita das prendas. Geralmente, é usada com uma blusa branca com os ombros de fora e cinto

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A vincha, adereço de couro ou palha que os índios usavam na cabeça, foi reproduzida de forma moderna como adereço para a missioneira

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Fotos: Juliana Dall Acqua

Fonte:
http://wp.clicrbs.com.br/degalpao/2016/01/18/marianita-ortaca-o-estilo-da-gaucha-missioneira/